Numa altura que andamos todos a pensar no que fazer este ano e a tentar dar inicio ás nossas resoluções, como encaixamos os nossos objetivos financeiros a longo prazo? O que estamos dispostos a fazer?
Numa agradável noite desta semana, como tantas outras, pus-me a dissertar com alguém que me é próximo sobre o caminho que a vida leva para várias coisas.
As escolhas que fazemos têm um impacto significativo no nosso futuro e por vezes nem nos apercebemos bem qual é esse impacto. Temos escolhas e oportunidades que nos são postas à frente todos os dias e ás vezes nem nos apercebemos.
Quero falar-te sobre duas histórias, uma minha e outra de duas pessoas que me são próximas que transmitem precisamente isto. Escolhas que podemos fazer e que só por sorte conseguimos perceber que estão a bater à porta. E depois? O que fazemos com isso? Será que temos todos a coragem para seguir o trilho? Ou por outro lado, somos toldados pelo medo de investir tempo, dinheiro e nos acomodamos?
A minha história ilustra a decisão sobre oportunidades que nem vemos às vezes e tem como pano de fundo a minha vida profissional. Já alguma vez te sentiste preso a um trabalho, a uma profissão que não te satisfazia por completo? Já alguma vez quiseste fazer mais por ti e achas que não te aparece uma oportunidade por mais que a desejes? Creio que todos nós já passamos por isso. Mas quantos de nós já mudaram a sua vida com isso? No meu exemplo, eu quero seguir um percurso, um que não sei se conseguirei chegar, e isso trás desconforto. Trás medo. E ao falar com alguém que admiro e que está na área que quero desenvolver, ele deu-me um conselho para dentro do sitio em que estou a trabalhar, tentar ver se ganho competência na área para depois mudar de empresa. O meu primeiro pensamento foi: Pfff impossível, há poucas pessoas a trabalhar nisso nesta empresa, e as vagas não abrem assim de um dia para o outro. Pensei eu que o conselho dele era absolutamente inútil.
Medo, dúvida, bloqueiam-nos.
Queres muito, mas à primeira dificuldade paras e desistes! Foi então que num fim de tarde tive uma reunião em que o meu superior apresentou uns planos que ele teria para a equipa e que queria mudar umas coisas e eis que ele fala de uma posição que ele queria integrar na equipa que ia de encontro ao que a minha referência tinha-me falado!
Mas será que eu vi logo essa oportunidade? Será que eu levantei-me logo da cadeira e disse: Fico com essa posição!!!???
Já sabem que a resposta é não… Incrível como uma semana depois de ter procurado por isto, a oportunidade cai-me no colo, e eu: pfff a ver passarinhos, concentrado noutras coisas da minha vida. A realização da oportunidade que me tinha sido presentada só surgiu na manhã seguinte no chuveiro! Comecei a juntar as peças todas e tive o momento de Eureka! Sabia que tinha de me “alistar” a esta posição! Deu medo?! Bastante! Sabia que ia ser difícil! Podia ter ficado no meu canto e deixar a vida seguir, mas não. Fui falar com o meu superior, disse que era aquilo que queria, que aceito o desafio, borradinho, mas fui! Dei o passo e arrisquei! Escolhi avançar.
A minha vida pode mudar drasticamente nos próximos meses, ou não. Mas decidi avançar.
A outra história ilustra um pouco o quanto as oportunidades contam, mas as decisões e a vontade, essas sim, fazem toda a diferença. O caso são de duas pessoas que tiveram as mesmas oportunidades na vida. Ambos tiveram ajuda financeira e de educação semelhantes. Tiveram os mesmos apoios. Uma das pessoas aproveitou, desenvolveu a sua carreira, procurou mais oportunidades de negócio. Desenvolveu-se profissionalmente, fez contactos e fez crescer um negócio que lhe trás muito proveito. O outro, contentou-se e não lutou. Sentiu-se confortável e não se desenvolveu. Tomou o caminho que a maioria das pessoas acaba por tomar e deixou-se ficar com o que tinha. Atualmente, com 60 anos, um deles tem um negócio de sucesso e o outro trabalha por conta de outro a receber o ordenado mínimo.
Um fez o esforço, fez sacrifícios, trabalhou e lutou e fez o que poucos fariam, e tem o que poucos têm. O outro fez o que muitos fazem, e vive como muitos vivem!
Mas o que isto tem a ver com investimentos e independência financeira? Tudo! A forma como tu encaras a vida e a forma como encaras as oportunidades e os teu objetivos podem ditar o teu sucesso em atingir a tua independência financeira.
Queres ter dinheiro para investir? Poupa.
Já fazes o esforço de poupar, mas mesmo assim não consegues juntar dinheiro? Arranja maneira de aumentar o teu rendimento.
Arrisca, falha e volta a tentar.
E é aqui que faço a ponte a algo que eu próprio me deparo atualmente e que tem tudo a ver com isto. Este ano iniciarei um projeto próprio, para essencialmente aprender. Para arriscar. O objetivo é aumentar o meu rendimento em 10% este ano e para isso tenho de me dedicar.
Em breve revelarei mais sobre este assunto e outros parecidos. Fica atent@!
Até lá,
Z
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